sábado, 27 de agosto de 2011

Moda anos 50

Em 1947 o francês Christian Dior, lança sua primeira coleção que ficou conhecida como "New Look", saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Mesmo com as mudanças do pós guerra, a rapidez com que a tendência new Look Dior foi aceita, comprovou que mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.



Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.

Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.




A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.


O cinema continuou sendo um grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, por meio de suas estrelas, de estilistas ( Edith Head e Gilbert Adrian nos anos 30 ) , influenciaram milhares de pessoas.

Estilos de beleza feminina das atrizes que marcaram os anos 50.

Ingênuas chiques: Grace Kelly e Audrey Hepburn (naturalidade e jovialidade)




Os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.

A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.



Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.




O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.


Com o final das privações da 2° Guerra, os designers de jóias se sentiram livres para experimentar e criar peças com materiais banhados a ouro. Pode- se dizer que nos anos 50 a jóia de imitação rivalizou com a joalheria genuína. Com o uso dessas jóias de imitação, as mulheres de classe média podiam adquirir o glamour das estrelas dos filmes de Hollywood.





A década de 50 ficou marcada como a década da feminilidade e do glamour!


Texto por CLAUDIA GARCIA – Folha de São Paulo (Almanaque Folha)

Moda anos 40

Para entender a moda dos anos 40 é preciso conhecer o período de transição do final dos anos 30, marcado pela eclosão do conflito mundial em 1939 e suas conseqüências no meio social, cultural e econômico.

Definitivamente a Segunda Grande Guerra (1939-1945) transformaria o vestuário e os padrões comportamentais, durante e no pós-guerra.
A moda até então ditada pela França (Chanel, Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin), sofre suas perdas: muitos estilistas fecharam suas maisons ou se mudaram da França para outros países.
As mulheres mantiveram um estilo mais sóbrio com modelos com ares militares. Os cabelos continuaram crescendo, com cortes retos dando apego aos grampos que os prendiam no alto, as saias já vinham com uma abertura lateral para facilitar o uso de bicicletas (praticidade a ser aplicada num cotidiano repleto de restrições e racionamento).



Com os vestidos mais curtos e a falta da meias de nylon neste período a alternativa foi fazer pinturas na parte de trás da perna imitando a costura da meia ou simplesmente deixá-las nuas. Devido a todas estas dificuldades as mulheres usaram lenços, exageraram nos chapéus com criatividade, com detalhes que os diferenciasse e quebrasse a monotonia do momento.




A jóia deste período recebeu o nome de “Coquetel”, caracterizando-se pela mistura de temas e inspirações mundiais do século XX. Evoluiu a partir do final do Art Déco e adquiriu energia própria em meio à depressão da segunda guerra mundial.






Fonte: Projeto moda Minas

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Moda anos 30

Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.

As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção.





Assim como o corpo feminino voltou a ser valorizado, os seios também voltaram a ter forma. A mulher então recorreu ao sutiã e a um tipo de cinta ou espartilho flexível. As formas eram marcadas, porém naturais.




A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.


As jóias como nos anos 20 tiveram muita influência do Art Déco, que foi um movimento de design de 1925 a 1939. Este movimento mistura vários estilos, e era caracterizado pela elegância, fucionalidade e modernidade.

Texto por CLAUDIA GARCIA – Folha de São Paulo (Almanaque Folha)

Moda anos 20

Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz
A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado.
A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.

 


A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares em perolas compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.





As jóias dos anos 20 tiveram muita influência do Art Déco, que foi um movimento de design de 1925 a 1939. Este movimento mistura vários estilos, e era caracterizado pela elegância, fucionalidade e modernidade.



Texto por CLAUDIA GARCIA – Folha de São Paulo (Almanaque Folha)
Fontes: www.almanaque.folha.uol.com.br



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Corset, a volta da cinturinha de pilão



O corset, mais conhecido como espartilho, já teve seus grandes momentos na história. Surgiu por volta do século XVI como uma peça de lingerie; com objetivo de servir de suporte para os seios e manter a postura ereta além de dar ajuste na cintura.

A peça deixou de ser usada no começo do século XX com o surgimento do sutiã, Coco Chanel foi uma das responsáveis na moda em libertar as mulheres do corset como forma de libertação feminista.

Em meados dos anos 1940 a peça volta deixando as mulheres com cinturinha
marcada, e como fetiche nas famosas pin ups.



Nos anos 90 Maddona usa em turnê corset criado pelo estilista francês Jean Paul Gaultier. O corset volta com tudo como peça fashion, usado por cima da roupa.




De lá pra cá, o espartilho tem sido reinventado, e no lugar das rendas novos tecidos e modelos apareceram; e estilistas internacionais trouxeram o corset para as passarelas como peça principal nos looks. Sendo assim, o corset deixou de ser apenas uma lingerie ou um acessório, ele se tornou em uma peça clássica.





O corset pode ser usado como peça principal no look como o modelo overbust, que são os corsets com busto ou, apenas como uma peça sensual por cima da roupa com o modelo underbust, que são os corsets sem busto.
MAS ATENÇÃO... para o uso do corset, são necessários alguns cuidados para não prejudicar a saúde. Quem pensa em usá-lo de maneira casual ou apenas uma ou duas vezes por semana e por poucas horas, ele não traz problema algum.., agora, já quem tem a intenção de praticar o tight-lacing, que é o uso diário e por muitas horas para a redução da cintura será preciso procurar um ortopedista e um vascular antes.
 
Para comprar seu corset, além da famosa  Madame Cher, você também encontra corsets sob medida no Site Madame Rouse Corsets  e no Orkut Corset Lacing. E corsets padronizados, você encontra no Orkut Sundae Lingerie  (pela ausência do Busk e por terem tamanho padronizado, não é indicado para tight-lacing; mas os corsets são feitos em barbatanas em aço e forro interno reforçado).




domingo, 26 de junho de 2011

Destaque seus anéis com as cores de esmaltes, inverno 2011!



Atualmente o esmalte ganhou destaque como acessório de moda, tanto que no mês de junho aconteceu em São Paulo, o primeiro desfile de esmaltes do mundo, o Nails Fashion Week.
Buscamos um resumo das tendências de cores para o inverno de 2011, para que você acerte neste acessório e dê um maior destaque para seus anéis!

Cores metalizadas ou peroladas:

Direto dos anos 80, os esmaltes voltam a ter um super brilho e acabamento metalizado. Essa é a grande aposta para o outono/inverno 2011, e inclusive algumas marcas nacionais já colocaram opções em suas coleções. Fora o novo queridinho da Chanel o Black Pearl (um verde escuro metalizado em fundo preto), várias outras marcas também apostaram nesse acabamento inclusive as marcas nacionais.


1- Paradoxal (Chanel), 2 – Sea (RGB), 3 – Black Pearl (Chanel), 4 – Retro Diva (China Glaze), 5 – Tease-y Does It (OPI), 6 – Soiree (MAC), 7 – Bronze Libertine (Dior), 8 – Jade Dragon (MAC), 9 – Isabeli (Risqué), 10 – Tatoo (Risqué).

O clássico: vermelho!



Você que adora um esmalte vermelho, fique tranquila! Ele continuará em alta e inclusive novas cores aparecem nas coleções lançadas. Agora, o vermelho aparece com novas coberturas e em tons mais fechados.


1 – Vermelho de Guerra – Perolado (Impala), 2 – Maçã do Amor – Metálico (Risqué), 3 – Thanks So Muchness - Metálico (OPI), 4 – Dragon – Cremoso (Chanel), 5 – Scarab – Metálico (Illamasqua), 6 – Rougemarie – Cremoso (MAC), 7 – Coque – Cremoso (Risqué)



“Greige”!?

Sabe aquela cor indefinida, misturando bege e cinza? Então! É o greige (do inglês = gray + beige).
Popularizou-se após a Chanel lançar o popular Particulière, depois disso veio a coleção Les Khakis, e várias outras marcas também apostaram nos beges.O greige aparecerá desde os tons mais clarinhos até os mais escuros.
Alguns puxando um pouco para o lilás e para o mauva. Outros puxando mais para o cinza e marrom. É uma cor bem elegante e neutra.


1 – Crochê (Impala), 2 – Tickle My France-y (OPI), 3 – Commander in Chic (Sally Hansen), 4 – Particulière (Chanel), 5 – Earthly Harmony (MAC), 6 – Les Khakis (Chanel), 7 – Over the Taupe (OPI), 8 – Playa del Platinum (Essie), 9 – Perdita (Mecca), 10 – Haze (RGB). *** Todos com cobertura cremosa.

 

Super escuros, quase pretos!

Berinjela, verde musgo, grafite, azul muito escuro!
As unhas quase pretas também estarão em alta. E a exemplo das tendências que citamos acima, as marcas nacionais também já colocaram algumas cores bem escuras em suas coleções. É só dar uma espiadinha na coleção Rock’n'Roll da Risqué e na SPFW da Impala. 




1 – Black Pearl – Metálico (Chanel), 2 - Isabeli – Metálico (Risqué), 3 – Wild Storm – Metálico (Estée Lauder), 4 – Paparazzi – Metálico (Impala), 5 -Tatoo – Metálico (Risqué), 6 – Arranha-Céu – Cremoso (Colorama), 7 – Metal Glam – Perolado (Impala), 8 – We’ll always have Paris – Cremoso (OPI), 9 – Paradoxal – Metálico (Chanel), 10 – Blue Satin – Metálico (Chanel), 11 – Black-out – Metálico (Risqué)




Cinza, sóbrio e chic!

A cor cinza é uma ótima alternativa pra quem quer ser básico e não está afim de usar preto ou nude. Com vários tons de cinza no mercado nacional, separamos os mais fashions!


 1 – Acho chic – Perolado (Impala), 2 – Plano Perfeito – Cremoso (Colorama), 3 – Rock’n Roll – Metálico (Risqué), 4 – Crochê – Cremoso (Impala), 4 - Tatoo – Metálico (Risqué), 5 – Na Mira – 3D (Impala)





segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aventais retrô - chic



O avental era visto nas décadas passadas como símbolo da escravidão da mulher doméstica, e quase foi pra fogueira junto aos sutiens na década de 1960 com a revolução feminista.

Nos dias atuais, ressurge como um acessório retrô -chic que combina praticidade com um apelo sensual. Muitos são os modelos espalhados por todo o mundo, e encantam até as mais feministas!




Em Curitiba encontramos modelos lindos da  Mimos da Tere, que estamos reprensentando aqui na Cira Valentina!

Alguns modelos pra matar sua curiosidade:







Tem muito mais estampas e modelos que estaremos postando aqui no blog!

Os aventais custam R$45 reais.

Ja pensou esperar o maridão à la pin up com um destes? Encomende o seu!!



 
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