Em 1947 o francês Christian Dior, lança sua primeira coleção que ficou conhecida como "New Look", saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Mesmo com as mudanças do pós guerra, a rapidez com que a tendência new Look Dior foi aceita, comprovou que mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
O cinema continuou sendo um grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, por meio de suas estrelas, de estilistas ( Edith Head e Gilbert Adrian nos anos 30 ) , influenciaram milhares de pessoas.
Estilos de beleza feminina das atrizes que marcaram os anos 50.
Estilos de beleza feminina das atrizes que marcaram os anos 50.
Ingênuas chiques: Grace Kelly e Audrey Hepburn (naturalidade e jovialidade)
Os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
Com o final das privações da 2° Guerra, os designers de jóias se sentiram livres para experimentar e criar peças com materiais banhados a ouro. Pode- se dizer que nos anos 50 a jóia de imitação rivalizou com a joalheria genuína. Com o uso dessas jóias de imitação, as mulheres de classe média podiam adquirir o glamour das estrelas dos filmes de Hollywood.
A década de 50 ficou marcada como a década da feminilidade e do glamour!